quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Admirável Mundo Novo (Brave New World) - Aldous Huxley


Admirável Mundo Novo (Brave New World) foi escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932. É uma outra história sobre um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. A sociedade desse "futuro" criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual. As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.

Vários comportamentos humanos são considerados selvagens, como o sexo por exemplo. Os bebês são gerados in-vitro, passando por um "controle de pureza". A satisfação humana é conseguida através de uma droga livremente usada.

Na trama central, o personagem Bernard Marx sente-se insatisfeito com o mundo onde vive, em parte porque é fisicamente diferente dos integrantes da sua casta. Num reduto onde vivem pessoas dentro dos moldes do passado (uma espécie de "reserva histórica" - semelhante às atuais reservas indígenas - onde preservam-se os costumes "selvagens" do passado (que corresponde à época em que o livro foi escrito), Bernard encontra uma mulher oriunda da civilização e o filho dela, John. Bernard vê uma possibilidade de conquista de respeito social pela apresentação de John como um exemplar dos selvagens à sociedade civilizada.

O livro desenvolve-se a partir do contraponto entre esta hipotética civilização ultra-estruturada (com o fim de obter a felicidade de todos os seus membros, qualquer que seja a sua posição social) e as impressões humanas e sensíveis do "selvagem" John que, visto como algo aberrante, cria um fascínio estranho entre os habitantes do "Admirável Mundo Novo".

Aldous Huxley escreveu, mais tarde, outro livro, chamado Retorno ao Admirável Mundo Novo, sobre o assunto: um ensaio onde demonstrava que muitas das "profecias" do seu romance estavam a ser realizadas graças ao "progresso" científico, no que diz respeito à manipulação da vontade de seres humanos.

A história de Huxley rendeu duas mini-séries para a televisão, uma produzida em 1980 e outra em 1998. Infelizmente nunca foram lançadas em vídeo ou DVD. A melhor de todas é a versão de 1980, com o ator canadense Keir Dullea (De “2001: uma odisséia no espaço”) que chegou a passar na TV Globo. Produzida pela rede NBC a série conseguiu um equilíbrio perfeito entre a comédia e o drama futurista e resumiu muito bem todas as idéias contidas no livro. A versão de 1998 é inferior e teve o ator Leonard Nimoy (O senhor Spock de “Jornada nas estrelas”) no papel de Mustafá Mond.

Embora nunca tenha chegado ao cinema, “Admirável mundo novo deixou sua marca em muitos filmes. Em “O Demolidor” (1993), a personagem de Sandra Bullock, Lenina Huxley, é uma homenagem ao livro e ao autor. E o filme “Gataca, a experiência genética” copiou muita coisa do livro de Huxley.
Já estava na hora de alguma distribuidora adquirir os direitos da mini-série de 1980 e lançá-la em DVD. Afinal, cópias piratas já estão sendo vendidas na Internet. Hoje, mais do que nunca, é importante relembrar o livro de Huxley. Afinal, a ameaça do terrorismo e do crime organizado pode nos levar para uma sociedade rigidamente controlada, como aquela que ele imaginou em 1932.
Fonte: http://anselmovieira.zip.net/

1984- George Orwel


Mais um retrato apocalíptico do futuro. Publicado em 1948 (invertendo os dois últimos dígitos temos 1984), o livro de George Orwell parece uma metáfora do mundo atual. A total falta de privacidade que se vive hoje, em grande parte pela internet, parece ter alguma ligação com a história.
Aqui o Estado aparece como onipresente, com a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim, com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada. A presença do Grande Irmão ("Big Brother") é a prova disso. Cada casa, cada rua, cada ambiante possui um grande monitor de vídeo com o rosto do Grande Irmão que observa a sociedade 24 horas por dia, além de mostrar imagens sobre as novas conquistas, vozes de ordem, filmes instrutivos e comandos. Através destes mesmos monitores, os cidadãoes são vigiados. A escrita ou qualquer outro tipo de registro não é permitida.
A trama central do livro é a vida de Winston, um funcionário do Ministério da Verdade de Oceania que acaba ficando incoformado com a realidade e parte para uma revolta que ele pensava ser solitária. Tudo motivado pelo amor que sente por Júlia, colega de trabalho. Mas ele descobre que não é fácil desafiar o partido que está no poder e que comanda a "Pista 1" - nome dado à Inglaterra que estaria sob o comando do Grande Irmão. O mundo está dividido em 3 partes que lutam enter si numa guerra sem fim.

Alguns dos momentos singulares no livro são os de adoração ao Grande Irmão. Os cidadãos param diaramente durante dois minutos e se entregam a uma histeria coletiva em ovação, em frente à uma enorme tela com o rosto dele.

Outras passagens interessantes, ficam por conta de Winston, ao escrever em um caderno que comprou secretamente em uma antiga loja de bugingangas. Para se esconder do Grande Irmão, ele sentava-se num pequeno vão da parede de casa, quase paralelamente ao monitor, onde não podia ser visto. Ali ele escrevia uma espécie de diário, em que registrava suas angústias e anseios.

A pretensão do Partido no poder, seria o de manter a paz. Mas a que custo? Tolhindo os humanos de toda e qualquer liberdade de expressão, de ir e vir, de livre arbítrio... Winston descobre das mais terríveis maneiras o que preço que se paga por quebrar as regras desta sociedade. Em alguns momentos, lembramos da ditadura militar, em outros do nazismo...

Em 1984, o livro foi levado à telas do cinema. O filme não tem todas as nuances do livro, mas dá uma boa mostra do que seria este mundo apocalíptico vislumbrado por Orwell que, não longe da ficção, pode se tornar inevitavelmente em realidade.

Confira o trecho inicial do filme com o culto de ovação ao "Big Brother": http://www.youtube.com/watch?v=RyrIj4CqVsc

Assista aqui ao trailler do filme: http://www.youtube.com/watch?v=QeJKxclGBtE&mode=related&search=

Fonte:http://anselmovieira.zip.net/

2012 por Sai Baba

Não consegui confirmar a fonte, mas independente da autoria o texto mostra uma visão pelo menos interessante e bastante lógica do ponto de vista do princípio hermético da polaridade, afinal a luz atuante passa a revelar aquilo que estava oculto, na escuridão.

Uniformidade é escuridão.

Conformidade é ausência de luz.

Unanimidade é burrice.

Escuridão uniformiza tudo, e toda unanimidade é burra, por outro lado, a luz mostra toda a diversidade da vida, em todo o espectro da beleza, assim luz é inteligência em toda a sua riqueza - F.A.

SAI BABA fala sobre 2012

Ouviu falar de 2012 como um ano em que algo ocorrerá?Bom, por um lado existem várias profecias que indicam esta data como um momento importante da história da humanidade, mas a mais significativa é o término do calendário Maya, cuja profecia foi interpretada de várias formas. Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, pois sabemos que neste ano começa a Era de Aquário.

Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de 20 anos de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos. Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança consciencial, assim como uma adaptação física à nova vibração. Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência atual tem comprovado.

Informe-se sobre as mudanças das tempestades solares (que são tempestades magnéticas) e perceberá que os cientistas estão a par destes assuntos. Ou pergunte a um piloto aviador sobre o deslocamento dos pólos magnéticos, já que todos os aeroportos foram obrigados a modificar os seus instrumentos nos últimos anos.

Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária.

Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afetada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos. Cada pensamento, cada emoção, cada ser que desperta para a consciência de Deus, eleva a vibração do planeta. Isto pode parecer um paradoxo, uma vez que vemos muito ódio e miséria ao nosso redor, mas é assim mesmo.

Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção. Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça. Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto.

Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.

“Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos”.

Como assim? Não percebe a escuridão?

Vejo-a sim, mas não me identifico com ela, não a temo. Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente? Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal. E por esta razão sinto amor por tudo isso.

A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio. Não é uma força que se opõe à luz.. É ausência da luz. Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o principio da luz funciona. O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida. A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé. Assim que aumentamos a nossa freqüência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.

Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?

Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora.

Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá muita desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que tinha naquele local. A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura.

Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza. Esta nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz. E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira..

Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não provem de uma doença que possa ser diagnosticada. Dirão que é causado pelo estresse. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora precisa ser limpo.

Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.

Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico – apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida.

Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade, assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.

Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos. Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.

Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante ativo. Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata.

Fonte: http://pistasdocaminho.blogspot.com/2010/11/2012-por-sai-baba.html

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Lucid Dreamming


"Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos."
(William Shakespeare)

“Lucid Dreaming” de Stephen LaBerge.Infelizmente, este é um livro que ainda não possui uma edição em língua portuguesa. O excerto é praticamente o epílogo da referida obra e aborda um assunto que, se constitui como uma das mais importantes implicações da fenomenologia dos sonhos lúcidos. Quem estiver interessado em conhecer melhor o trabalho e obra do autor, recomendo a visita ao seguinte site da Web (de autoria do próprio LaBerge): www.lucidity.com.

(...)É provável que aquilo que foi dito em relação ao terço das nossas vidas que passamos a dormir também possa ser aplicado aos outros 2/3 – o estado a que chamamos vigília.

Comecemos com algumas das aplicações e implicações que a experiência do sonho lúcido sugere para a vida quotidiana. Até que ponto serão relevantes para a vida vigil, os conceitos do sonho lúcido? A resposta é que as atitudes que caracterizam o sonho lúcido possuem certos paralelismos com uma abordagem à vida que podemos apelidar de “vida lúcida”.



Durante o sonho não lúcido assumimos tacitamente que estamos acordados, enquanto que no sonho lúcido nós sabemos que estamos a dormir e a sonhar. Creio que o par de atitudes correspondentes se podem processar também no estado de vigília da seguinte forma: por um lado, podemos assumir, de forma não lúcida, que estamos objectivamente a experimentar a realidade. De acordo com esta perspectiva, a percepção parece ser um assunto simples e que se reduz meramente a olhar pela janela dos nossos olhos e observar o que está lá fora. Infelizmente, este ponto de vista tradicional e do senso comum parece ser claramente inconsistente com as descobertas da psicologia e neuropsicologia modernas. O que nós vemos não é o que está “lá fora”; de facto, não existe sequer um “lá fora”. O que nós vemos e sentimos é apenas um modelo mental, dentro da nossa cabeça, daquilo que percepcionamos ou acreditamos estar “lá fora”.



A compreensão lúcida da natureza da percepção deriva do actual conhecimento acerca do funcionamento cerebral. Seguindo esta abordagem, proponho a hipótese de trabalho de que todas as nossas experiências são necessariamente subjectivas: elas são o resultado da nossa própria construção baseada no nosso estado motivacional, bem como naquilo que vemos e acreditamos ser a realidade. Um bom exemplo desta afirmação são as ilusões ópticas que podem ocorrer como resultado das expectativas. Resumindo, poderemos dizer que a análise mais correcta acerca da percepção é que nós não experimentamos a realidade de forma directa mas sim através de modelos do mundo. Desta forma, antes de sermos capazes de ver o que está “lá fora”, a informação visual dos nossos olhos tem de passar por uma série de factores subjectivos tais como as expectativas, sentimentos, conceitos, valores e atitudes.



Para a Psicologia Esotérica, o estado a que habitualmente chamamos de vigília/acordado está tão longe de ver as coisas como elas são na “realidade objectiva” que mais poderia ser apelidado de “sono” ou “sonho”. Bertrand Russel chega a esta mesma conclusão percorrendo no entanto um caminho diferente. Segundo este autor, se acreditarmos no que diz a física actual, então os “sonhos” a que chamamos percepções vigis têm apenas mais uma pequena semelhança com a realidade objectiva do que os fantásticos sonhos do sono.



Filósofos à parte, se lhe perguntassem “Estás acordado?” provavelmente iria responder “Com certeza!”. Infelizmente, estar certo de que estamos acordados não fornece nenhuma garantia disso mesmo.

Como sabe que está acordado neste preciso momento? Poderá dizer que sim porque se lembra de ter acordado hoje de manhã. Mas isso poderá ter sido apenas um falso acordar, e pode estar a enganar-se a si próprio sonhando que já não está a sonhar. Talvez aquilo que julgamos ser um “verdadeiro acordar” seja apenas mais um grau de acordar parcial ou falso.



Tentemos perguntar verdadeiramente, uma vez mais, a nós próprios: “Estou acordado?”. Notará o quão difícil é levantar genuinamente esta questão. Perguntar sinceramente se estamos realmente acordados requer uma dúvida honesta e isto não é um assunto fácil para a maioria. Mas duvidar do “induvidável” é o negócio dos filósofos. Como Nietzche coloca a questão: “…além desta realidade em que vivemos e temos o nosso Ser, uma outra, e completamente diferente, realidade permanece fechada e é por sua vez também uma aparência”



Como podemos nós não estar totalmente acordados? É possível que tenhamos um sentido superior (eg. uma forma de intuição) que normalmente permanece adormecido quando os nossos sentidos “inferiores” mas mais conhecidos estão acordados. Assim, como foi acima sugerido, a experiência a que chamamos vigília/acordado e consideramos completa, pode ser de facto apenas um acordar parcial e apenas parte da verdadeira realidade.

Como Orage escreveu: “Podemos temer a existência de uma morbidez nas decorrentes especulações; e que um esforço para ver as nossas vidas vigis como meramente uma forma especial de sono implica uma diminuição da sua importância para nós. Mas esta atitude perante um facto possível e provável é por si só morbidamente tímida. A verdade é que, tal como nos sonhos nocturnos o primeiro sintoma de acordar é suspeitar de que estamos a sonhar, o primeiro sintoma de acordar da vida vigil é a suspeição de que o nosso presente estado é semelhante a um sonho. Estarmos conscientes de que estamos apenas parcialmente acordados é a primeira condição para nos tornarmos e ficarmos nós próprios verdadeiramente mais despertos.



Dada a virtual impotência do raciocínio filosófico para levantar genuinamente a suspeição de que estamos apenas parcialmente acordados, existe felizmente um meio mais eficaz de abordar esta questão. Esta abordagem, o que não constituirá nenhuma surpresa, é o Sonho Lúcido. Os sonhos lúcidos podem objectivamente mostrar-nos como é pensar que estamos acordados e descobrir que afinal isso não é verdade. O sonho lúcido pode ser um ponto de partida para a compreensão de como podemos não estar totalmente despertos – assim como o sonho normal está para o sonho lúcido, o comum estado vigil pode estar para o verdadeiro estado desperto. Esta capacidade dos sonhos lúcidos – preparar-nos para um acordar mais completo e verdadeiro, pode vir a provar ser o potencial mais significativo para nos ajudar a ficar mais vivos nas nossas vidas(...)

Fonte: http://sites.google.com/site/arcadesonhos/afilosofiaonirica

Da Realidade e do Sonho


"O que vejo, o que sou e suponho não é mais do que um sonho num sonho."

(Edgar Allan Poe)



Mas afinal o que é a realidade?

A definição do senso-comum mais abrangente seria provavelmente: “Tudo o que existe”.

Os cientistas em geral usam frequentemente o termo “realidade” como um sinónimo para “Universo físico”. Contudo, de acordo com a neurofisiologia actual, o universo físico apenas existe hipoteticamente, uma vez que apenas o podemos experimentar de forma indirecta através de estimulações neurais. É aquilo a que podemos chamar de “Experiência-no-Corpo”- IBE (In the Body Experience) na terminologia anglo-saxónica.
De acordo com esta teoria, a realidade física que de facto experimentamos parece ser apenas uma estimulação imperfeita e uma abstracção de um universo físico cuja existência apenas podemos inferir, e nunca directamente corroborar.
Contrastando com esta posição podemos assumir uma atitude descritiva ao usar o termo realidade. Assim, de um ponto de vista fenomenológico, o termo realidade refere-se ao mundo da experiência directa, o mundo em que vivemos. Nesta perspectiva, a realidade experimentada nos sonhos ou noutros estados alterados da consciência (como em estados meditativos ou provocados pelo consumo de substâncias psicoactivas) não é menos válida que a realidade experimentada no normal estado de consciência, aquele em que nos encontramos durante a vigília, na maior parte do dia. Ou seja, os sonhos e a vigília são apenas modos distintos de percepção da realidade.
Um estado de consciência é como um filtro ou lente, através do qual vemos o mundo. Assim, durante a vigília experimentamos a realidade de uma determinada forma, somos inundados por estímulos perceptivos. No sonho experimentamos a realidade segundo um modo perceptivo diferente, um modo em que estamos “fechados” para o mundo exterior. O mesmo se passa num sonho lúcido ou numa trip sob efeito de cannabis; cada estado tem a sua realidade característica.
Infelizmente, na nossa sociedade o termo “sonho” adquire sentidos indesejáveis que prejudicam a nossa compreensão da sua real natureza e importância. Por exemplo, muitas pessoas usam frequentemente a frase: “Foi apenas um sonho”. Isto assenta muito bem na perspectiva comum de que os sonhos não são reais e portanto não são importantes, não são dignos de uma atenção séria, sendo melhor esquecer do que lembrar.
Em relação à natureza dos sonhos, cada indivíduo normalmente efectua um juízo, uma assumpção em sintonia com os seus preconceitos pessoais e/ou culturais (Kellogg, 1989). Por exemplo:
1.Sonho = simplesmente as projecções subjectivas do cérebro adormecido de uma pessoa.

2.Sonho = Um mundo espiritual totalmente diferente e independente.

3.Sonho = Um reino parapsicológico com elementos tanto objectivos como subjectivos.

4., 5., etc…

Uma vez realizados, estes juízos cristalizam-se e tornam-se praticamente inquestionáveis.
Alguns cientistas certamente acreditam que uma aceitação inquestionável da actualmente popular teoria do sonho tal como sumariado no juízo 1., define a verdadeira natureza dos sonhos. Mas para muitos outros, tal definição parece ser simultaneamente limitativa e ingénua. O mundo onírico constitui-se como um universo próprio, uma realidade com as suas próprias leis e, tal como as outras realidades, é uma criação da nossa própria mente.

Fonte:
http://sites.google.com/site/arcadesonhos/afilosofiaonirica

sábado, 21 de agosto de 2010

Como lidar com o Caos que Estamos Vivendo.


Robert Happé apresenta um vídeo onde ele fala sobre o medo, como crença, instalada em nosso cotidiano e à situação de caos que isso gera para todos. Porém, ele apresenta também como devemos nos posicionar e agir para mudar essa situação de caos em nossas vidas. Robert Happé e Deepak Chopra são, pra mim, nesse momento, os principais guias que estão conduzindo, a quem se abrir para seus ensinamentos, a uma nova consciência e maneira de entender a vida de modo que cada um possa resgatar seu EU interior que foi roubado ou que se perdeu em algum momento de nossa jornada pela vida.

Estamos Presos e Não "Percebemos"!


Esse texto que vou postar logo a seguir é sobre como nossa vida está cercada de situações que só nos deixam cada vez mais presos nesse mundo de caos e medo, distanciando-nos do nosso real EU interior que é só amor. Somos tratados como gados, que são alimentados, crescem e se reproduzem para então servir de alimento ou transporte de carga dos "verdadeiros" seres humanos. Aqueles que tem o direito de usufruirem de uma vida confortável e com todas as maravilhas que a nossa Mãe Terra dá a todos gratuitamente mas somente poucos têm acesso. Me sinto assim, um gado, todo dia que tenho que levantar cedo, pegar ônibus lotado, metrô cheio para cumprir minha função de mão-de-obra barata do sistema capitalista.Mas enfim, o texto que vou postar é da Ravena, que no final terá a indicação do seu blog, e que ao lê-lo , encontrei sentido em cada palavra que ela escreveu e por isso a necessidade de coloca-lo na íntegra aqui no meu blog.

"...Porque Vivemos Nesse Planeta?

Qual a razão de vivermos nesse lindo planeta azul? O que estamos fazendo aqui em meio há tanto caos? Bom, a vida é uma grande jornada, uma grande viagem para descobrir quem você é.

Robert Happé diz que quando você chega naquela encruzilhada em que se descobre quem você é, então você chega a paz, uma vez que você esteja em paz, você pode CRIAR DE ACORDO COM SUA CONSCIÊNCIA CRIATIVA.

Já escrevi isso várias vezes e não me canso: Somos pura energia, seres espirituais vivendo temporariamente no corpo físico, na matéria densa.

Os valores foram invertidos no meio do caos, e esse caos foi criado a fim de nos manter cativos em meio há ilusões mil, que são alimentados todos os dias pelo apego e o valor distorcido da matéria. As pessoas temem a morte, porque relacionam a vida ao corpo, sendo assim, se o corpo morre a vida acaba, pura ilusão, já que a energia é eterna! E relacionam sua felicidade no acúmulo daquilo a matéria pode lhe oferecer.

Todos os nossos sistemas estão baseados na obtenção de lucro, todo mundo quer lucrar, todos correm atrás apenas de metas materiais. Parece um ciclo eterno de escravidão ao sistema do medo, estamos ensinando nossas crianças a comprar alegria e bem estar e já que isso não se pode comprar , estamos somente nutrindo as ilusões que nos foram ensinadas. O lucro é o objetivo e a competição a regra.

Na escola em que trabalho, as crianças competem o tempo todo, de quem é o melhor celular, de quem é a melhor mochila, de quem o melhor sapato, quem possui o melhor vídeo game e computador. Estão acabando com a auto estima e confiança dessas crianças, porque as compram ao invés de ensinar, de dar atenção, as mães levam suas filhas de 8 anos nos salão de beleza para alisar os cabelos, fazer as unhas, tem menina que usa chapinha antes de sair de casa, elas estão ensinando suas filhas a não gostar de si mesmas, do corpo que possuem, do cabelo que possuem, querem incluí-las no sistema que dita a moda, a silhueta, enfraquecendo a imagem que fazem delas próprias. Crescem sem amor próprio e impulsionadas pelo consumo desenfreado. Só se sentem felizes amarrotando o armário de roupas e sapatos e como essa “felicidade” passa como um tiro, lutam o mês todo nesse abastecimento. Pobres mulheres ocas!

Alguns ensinam que o importante mesmo na vida é estudar muito pra ser alguém na vida. Mas na verdade, o que eles querem dizer é: estude bastante para TER algo na vida.

Seus pais não aprenderam a importância do ser, do se conhecer, do espiritual e somente passam a informação adiante. Virou uma bola de neve colossal, contribuímos para o caos que se instalou e toda a manipulação porque estamos acomodados a contribuir, pelo simples fato de não saber quem somos, o que fazemos aqui e o que realmente desejamos.

Se você caiu aqui nesse espaço, deve ser porque está descontente nesse sistema, não se encaixa e está louco para cair fora. Descobriu tanto nos últimos tempos que todas as suas crenças foram abaladas.
Mas agora você já SABE, que existem somente duas opções: MUDAR E MUDAR MAIS UM POUCO.

As pessoas me perguntam: o que eu faço Ravena? Isso é verdade? E isso é mentira? O que eu faço para mudar? Por que tudo é tão difícil?
Você se sente inseguro, fraco, porque na verdade, você ainda não conseguiu entender o que é e o que você pode realizar. Você precisa prestar atenção nas suas qualidades espirituais e focar essa atenção em desenvolvê-las. E assim, se tornar consciente do que você pode fazer. Você já sabe muito, sua bagagem espiritual, energética é imensa! Você precisa confiar que dentro de você estão todas as repostas e informações.

Nós atraímos as experiências que precisamos para desenvolver essas qualidades. São lições e todas as respostas para resolver qualquer situação que apareça em sua vida estão dentro de você.


Eu sempre tive dificuldade em aceitar autoridade de alguém que não tinha conquistado meu respeito, principalmente no ambiente profissional, já que a maioria dos chefões por aí, ÀS VEZES capacitadas em colher resultados, mas moralmente SÃO um fiasco. São agressivos, calculistas, egoístas e o pior, geralmente são pessoas que exploram os mais “humildes”. E eu sempre fui daquelas que entrava numa briga pra defender o que eu achava injusto. Já ouvi coisa do tipo: “melhor contratar as que nunca estudaram e bem pobrezinhas, porque essas sim trabalham”. Quase voei na pessoa que disse isso.
Mas sempre me perguntei, porque eu sempre acabo no meio de gente assim¿

Porque a Ravena estava querendo mudar as pessoas ao seu redor também agressivamente. Ninguém muda ninguém e na briga muito menos. Percebi que estava atraindo esse tipo de situação, o ciclo sempre se repetia, porque eu não estava colocando em prática a minha compreensão do todo. O chefe pra mim continua sendo um “idiota”, mas um idiota que coloca em prática o que sabe, o que aprendeu, o que conheceu, são seus valores distorcidos que ditam sua conduta: “não estudou, trabalhe como um camelo”.

E os que sofrem sua tirania, atraem igualmente esse tipo de situação, porque de alguma forma estão aprendendo lições, das quais eu não vou conseguir interferir, posso ajudar, mas não resolver o problema.

Hoje eu não brigo mais, prefiro consolar quem foi “agredido” ou ajudar de outra forma. Essas pessoas são invisíveis nas empresas, ninguém lhes dá atenção, só pedidos.

Algumas são verdadeiros poços de sabedoria! Eu aprendi muito com algumas e é mais fácil plantar uma sementinha nelas do que nos “cheios de títulos”. Tento ajuda-las a aguentar o tranco e fazê-las entender que elas podem mudar essa situação.

Eu já sei o que sou e estou descobrindo quem sou, identificando a cada minuto o que é preciso mudar em mim, o que é preciso aprimorar, lapidar. Estou usando o que eu sei, o que estou aprendendo, ouvindo meu coração, seguindo minha intuição.
Aumente sua bagagem, aproveite cada minuto do seu dia nesse aprimoramento, se esse é o seu desejo, ele se realizará. Deseje muito se conhecer, porque a maioria não se conhece, a maioria está inconsciente de suas potencialidades.

Nós estamos aqui aprendendo como integrar as polaridades, aprendendo a se equilibrar numa corda bamba pacas, você precisa conseguir enxergar que cada experiência que vem no seu caminho é uma oportunidade se elevar em consciência, você deve se abster do medo para isso, porque somos controlados através dele. E o medo é uma criação da matrix, é uma ilusão, porque você não é medo, você é amor, você é divino, lembra domundo dos fractais? Nós somos irmãos sem a demagogia religiosa, somos irmão porque somos filhos do Universo, somos parte dele e ele é parte de nós.

Somos tão eficientes em criar, que fomos aprisionados nesse sistema de medo, nessa matrix informacional de ilusões PARA MANTER aqueles que NÃO possuem tamanha habilidade de criação. Isso define a escravidão que vivemos.

Você está pronto para se libertar? Quer sair da letargia cômoda?

Então pergunte-se:
Quem sou eu? o que eu posso fazer? Saia da vibração que te mantêm preso nessa ilusão de ineficiência, você vai descobrir que pode fazer muitas coisas. Hoje ninguém sabe o que são e o que podem fazer, estamos perdidos, até que um de nós comece a despertar e comece a enxergar um propósito maior e oPROPÓSITO MAIOR É DESPERTAR , dê um susto no medo que te controla, assuma sua vida sem esse controle.

Confie em você e nas respostas/informações que estão aí dentro do seu coração...."

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Egoísmo

Sinto falta de você.
Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e que me falta.
Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.
Sinto falta do que eu gostaria de ser e que você já é.
Estranho jeito de carecer, parecer amor.
Hoje, neste ímpeto de honestidade que me faz dizer,
Eu descobri minhas carências inconfessáveis
Que insisto em manter veladas.
Acessei o baú de minhas razões inconscientes
E descobri um motivo para não continuar mentindo.
Hoje eu quero confessar o meu não amor,
Mesmo que pareça ser.
Eu não tenho o direito de adentrar o seu território
Com o objetivo de lhe roubar a escritura.
Amor só vale a pena se for para ampliar o que já temos.
Você era melhor antes de mim, e só agora posso ver.
Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes;
Nestes tempos de retirados e retirantes,
Sequestrados e sequestradores,
A gente corre o risco
De não saber exatamente quem somos.
Mas o tempo de saber já chegou.
Não quero mais viver com meu lado obscuro.
E, por isso, ouso direcionar meus braços
Na direção da dose de honestidade a que hoje me cabe.
Hoje quero confessar meu egoísmo.
Quem sabe assim eu possa
Ainda que por um instante amar de verdade
Perdoe-me se meu amor chegar tarde demais,
Se meu querer bem é inoportuno e em hora errada.
É que hoje quero confessar meu desatino,
Meu segredo tão desconcertante:
Ao dizer que sinto falta de você
Eu sinto falta é de mim mesmo.

Harley.

sábado, 24 de julho de 2010

Equillíbrio dos Chakras com Solfeggio

Nos últimos anos, um poderoso instrumento de cura foi reintroduzida ao mundo ...As Antigas Frequências Solfeggio. Graças ao Dr. Leonard Horowitz e Dr. Joseph Puleo, você pode ler sobre esses códigos da Bíblia no seu fascinante livro Healing Codes fo the Biological Apocalypse.

Cada célula viva dentro do nosso corpo, cada órgão, cada tecido, cada pensamento, cada estado mental, está viva com uma freqüência vibracional, ou de energia. Assim como as plantas necessitam de um equilíbrio adequado de água,os sistemas de nosso corpo precisam do equilíbrio de energia.Se você não regar uma planta com água suficiente, ela morrerá.Se você molhar muito, ela também morrerá. Tudo é sobre o equilíbrio. Cabe ao nosso sistema de chakras manter esse equilíbrio e, quando devidamente equilibrado e mantido, os nossos chakras vão entregar exatamente a quantidade correta de energia necessária para manter os nossos corpos, mentes e espíritos em harmonia perfeita.

Existem muitas ferramentas poderosas de terapia de som e técnicas de equilíbrio energético disponível para nós atualmente. Nosso próprio cérebro é o mais poderoso de todos os instrumentos de cura! Cada um dos Solfeggio, listados abaixo, contêm a freqüência exata necessária para equilibrar a nossa energia, em última análise, facilitar as transformações que correspondem a cada uma das frequências.

Os Seis Solfeggio frequências incluem:

1. UT - 396 Hz - Liberação da culpa e medo

2. RE - 417 Hz - Desfazendo Complicações e Facilitar Mudanças

3. MI - 528 Hz - Transformação e Milagres (reparo do DNA)

4. FA - 639 Hz - Conexão / Relacionamentos

5. SOL - 741 Hz - Despertando a Intuição

6. LA - 852 Hz - Voltando à ordem espiritual

Há também a 7ª nota que também foi adicionada à escala musical:

7. TI - 963 Hz - Freqüência Superior Solfeggio


Preste muita atenção no Solfeggio 528. .... Você leu certo! Diz sobre Transformação e MILAGRES! É possível que possamos ser capazes de milagres e transformação (à vontade), apenas aumentando a nossa frequência e vibração? Huummmm, isso mesmo ....cada uma dessas freqüências Solfeggio é dito que corresponde diretamente a cada um dos sete chakras principais. Quando utilizadas, reforçam os suprimentos de energia exigido por cada chakra para manter o equilíbrio energético perfeito.



Chakra
Solfeggio
Freqüências
Efeito energético
Chakra Raiz
-Or-

Chakra da Base

396 Hz

Liberando a culpa eo medo

Sacral
Chakra

417 Hz

Desfazendo complicações e facilitar a mudança

Solar Chakra do Plexo

528 Hz

Transformação e Milagres (reparo do DNA)

Chakra do Coração

639 Hz

Ligar / Relacionamentos

Chakra da Garganta

741 Hz

Despertando a Intuição

Terceiro olho Chakra

852 Hz

Retornando à ordem espiritual

Chakra da Coroa

963 Hz

Solfeggio maior freqüência


Há uma grande controvérsia sobre estas frequências e seu poder de cura. Existem evidências para apoiar como, quando e porque esses tons foram perdidos ... .. ou "trancadas". Muitos dos que tentaram investigar as freqüências Solfeggio podem ter sido orientados ou sugeridos " largá-las" ou "esquecê-las". A boa notícia é que eles já foram redescobertos e estão disponíveis para o mundo utilizar para a cura pessoal e coletiva.Dedique alguns minutos durante o dia para ouvir estes sons.Eles funcionam melhor com fones de ouvido.


Fonte: http://www.howtobalancechakras.com/solfeggiotones.shtml